terça-feira, 22 de novembro de 2011

A balança que pende.


Ainda há de ter dias com lindas manhãs. Há de ter dias. Longos dias, um após o outro. Dias eternos...
Mudanças vão sempre existir e o acaso sempre irá de pairar entre nós. Não vejo por que não lutar. Tudo anda sempre difícil, escolhas, uma atrás da outra sem trégua, sem descanso.
Ser sábio cabe a quem já viveu o bastante para se tornar. Não cheguei nem a metade de uma vida e preciso colocar pesos na balança... Assim a gente cresce. Alguns poucos devaneios me são permitidos, alguns sonhos bons. Um ano se encerra e outro vem logo atrás, sem perdão.
A gente sempre sonha com ótimos momentos, uma rede, um bom som e boas companhias, mas é sempre assustador aquilo que a gente não consegue enxergar. Fica sobre a mesa só a dúvida. Posso até me acostumar.
Mas vou ter meu cantinho, meus livros, minhas quatro paredes pra gritar aos deuses minhas angústias e felicidades. Vou ter fé, destreza, coragem e uma espada na mão. Firme! Sem fraquejar. Sem deixar de duvidar que minhas escolhas serão as melhores, vou assim caminhando.


(...) É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
( Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros. )
Se trata de abrir o rumo. (...)

Thiago de Mello




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