sábado, 31 de dezembro de 2011

Lá vem o ano jurado de morte


 Senhoras e senhores, ladies and gentleman, caros teleeeeeeeespectadores essa é a última postagem do ano! (Fogos de artifício)... Até parece que foi ontem, esse ano passou voando. Meio frenético.
Não vou tentar dá um de jornal das 20:00hs e fazer uma retrospectiva por que isso eles já fazem. 2011 se despede e vou dando tchau com muita saudade, um ano marcante não só para mim, tenho certeza, mas para muitos que estiveram próximos. Foram muitos dias e noites de Blues, muita leitura, conversa de bêbado e filosofias afins (icc..!)
Bom, hoje, precisamente mais tarde, vai ter aquele monte de gente de branco, bebida, e luzes no céu. Depois da meia noite é 2012, o ano jurado de morte e é claro que todos esperam grandes conquistas para o ano que vem vindo ai e já que sou um Jovem Padauan assim como muitos outros, desejo sucesso a mim e a todos aqueles que conheço. Vejo o quanto lutam e o quanto almejam e desejo que tudo possa se concretizar.
Bom, vou deixar de papo furado por que o que importa é o que vem mais tarde. Um abraço e até o próximo ano. 

“Vish, vou passar de 2011 até 2012 bebendo, hahahaha”



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O primeiro Hacker e a primeira Trollada sem fio


Hoje em dia com essa desenfreada evolução tecnológica sem fio a internet tem sido o principal alvo e motivador de tudo isso. Sabemos que desde a criação da internet (uma rede mundial onde milhões de pessoas podem se conectar ao mesmo tempo) existia/existe aqueles usuários “gaiatos” que usam dessa ferramenta excepcional pra prejudicar outras pessoas, se sobre sair, lucrar em cima de outras pessoas com falcatruas ou só tirar uma brincadeirazinha.
Pois bem, esses são os famosos Hackers e/ou Crackers(existe uma diferença). Mas o que ninguém sabe é que esses “cabas”, os Hackers, são mais velhos que pensam.
Essa semana, mais precisamente hoje 27/12 se comemora a primeira invasão Hacker e essa tal invasão se deu no ano de 1903, um século atrás. Tudo parecia bem no teatro Royal Institution em uma palestra em Londres, diante de várias pessoas onde o físico John Ambrose Fleming dava umas mexidinhas na parafernália arcana a sua frente, aquela máquina era nada mais nada menos que o primeiro Telégrafo sem Fio. Uma maravilha tecnológica criada pelo italiano Guglielmo Marconi. O telégrafo podia receber mensagens em Código Morse de longas distâncias.
Enquanto Marconi se preparava para a demonstração que seria uma mensagem enviada de uma estação falésia em Poldhu no Reino Unido o aparelho começou a tocar outra mensagem. No início só se ouvia uma palavra repetindo várias vezes, depois mudou para um poema estilo baixaria onde dizia que Marconi enganava o público. Bom, um tempo depois de ter irritado bastando Marconi por causa dos insultos em público o hacker envia um carta ao jornal dizendo que fez aquilo para mostrar ao público as falhas de segurança que o telégrafo possuía, o autor da “brincadeira” se chamava Nevil Maskelyne.









Guglielmo Marconi



                                                                    








Nevil Maskelyne. (O gaiatinho)



INFORMAÇÕES RETIRADAS DO SITE: http://www.newscientist.com




                                                                        
                                                                                     

sábado, 17 de dezembro de 2011

Uma relíquia potiguar

  Dia 17/12/2011 uma tarde de sábado me encontro (a pedido de um amigo de meu pai) procurando por uma banda até então desconhecida aos meus ouvidos, então fui ao YouTube saber do som dessa tal banda e a principio me lembrou o Violeta de Outono pelo som de estúdio com aquele eco clássico ao fundo. Mas era um hard rock psicodélico com fusion, daí pensei "Putz, que som do cagalho!"
  Bom, a banda se chama Impacto Cinco, fez sucesso em 1975, alguns já podem ter vasto conhecimento dela outros não e por esse fato não pude deixar de postar aqui e de repassar essa RELÍQUIA tupiniquim como diz o Diego Nogueira. Aproveitem!




Um Impacto Cinco psicodélico

Era 1975, quando o grupo potiguar Impacto Cinco, conhecido como uma banda de baile, foi parar nos estúdios da gravadora CBS para gravar o LP Lágrimas Azuis. Naquela época o quinto não fazia idéia que estava provocando fortes marcas na história da música brasileira, pois atualmente o álbum é um dos 10 mais cobiçados do rock brasileiro, mencionado em sites especializados e em leilões internacionais.

Esse foi o segundo e último disco da carreira do grupo que ocupou durante uma semana o estúdio da gravadora. O material já havia sido exaustivamente ensaiado e a direção musical coube a Gileno de Azevedo, Leno (o ex-parceiro de Lílian). Das 11 faixas, apenas cinco são de autoria dos rapazes do grupo (Fuga, Viver Triste, Lágrimas Azuis, Um bom lugar e Muito tempo de som). Leno assinou três canções Tudo vai mudar (amanhã), Carmem, Carmem e Sentado no Arco-Íris que ele compôs em parceria com Raul Seixas.

A música de abertura foi entregue ao piauiense Piska, compositor de Mãos de seda, coração de ferro. Eles ainda gravaram o cover de Sábado (do guitarrista Frederyko) que também fez parte do álbum de estréia do grupo, lançado em 1970. Lembranças (Raulzinho e C.H.Gonçalves) completa o repertório do LP.

O grupo era formado por Clauton (bateria, percussão e vocais), Poty Lucena (baixo e vocais), Etelvino (piano elétrico, órgão, sintetizador e vocais), Joca Costa (guitarras) e Lulinha (vocal). Quando o Impacto Cinco chegou ao Rio estava afinado para gravar o repertório, os anos de estrada como banda de baile, tocando durante cinco horas seguidas, davam a eles segurança para realizar o trabalho em um curto período de uma semana. Para o guitarrista Joca Costa, ainda ligado ao meio musical nos dias de hoje, a CBS, que tinha em seu cast nomes internacionais, como Aerosmith, além do próprio Roberto Carlos, estava concedendo uma chance à banda potiguar. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao jornalista Rodrigo Hammer, publicada na edição no número 3 da Revista Brouhaha. ‘‘Éramos algo muito à frente para a época’’, declarou o tecladista Etelvino, na mesma matéria. Na capa do álbum, quatro dos cinco componentes do Impacto Cinco aparecem fumando, seguindo o estilo revoluncionário da época.

Texto de Hayssa Pacheco, publicado originalmente no Jornal Diário de Natal


Retirado do Blog (que por sinal é muito massa)http://woodstocksound.wordpress.com

Álbum:
Impacto Cinco - Lágrimas Azuis



Faixas:
01. Mãos de seda, coração de ferro
02. Tudo vai mudar (amanhã)
03. Fuga
04. Carmen, Carmen
05. Viver triste
06. Lembranças
07. Lágrimas azuis
08. Sábado
09. Um bom lugar
10. Sentado no arco íris
11. Muito tempo de som





Download via 4Shared do álbum Lágrimas Azuis: http://www.4shared.com/file/BF_n30qm/IMPACTO_CINCO_-LGRIMAS_AZUIS__.html

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

60 anos de música em 01h:35mi de filme


Foi lendo um dos tweets do @araparockmotor que descobri essa fantástica obra cinematográfica intitulada American Pop - 1981. De inicio me surpreendi logo quando foi dito que na trilha sonora do filme contia músicas dos tais: Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison. Dá pra imaginar essa galera toda num cabaré só?!
Bom o filme se trata basicamente da evolução da música norte americana dos anos 1920 até meados de 1980, dá pra imaginar que são quase 60 anos de música em 01h:35mi de filme?!

Bom, melhor lerem a sinopse:

Já imaginou um filme que conta a evolução  da música nos anos 1920 até 1980, mostrando todo o contexto social, histórico e cultural de forma real? E se você soubesse que cada frame deste filme, após filmado, foi desenhado? Contando a história de um garoto judeu sobrevivente a Primeira Guerra, Ralph Bakshi dirige esta animação de 1981, com trilha sonora de artistas como Jim Morrison, Jefferson Airplane, Jimi Hendrix, Lynyrd Skynyrd, Janis Joplin, entre outros. Sensivelmente cru, é um filme imperdível. Boa parte do filme foi produzida usando a técnica rotoscopia, mas houve a utilização de diversas técnicas como aquarela, computação gráfica e cenas live-action .


Trailer:



Agora nada melhor do que socializar o download do filme né não?!



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Silêncio - Arnaldo Antunes (Descobertas de mesa de bar)

Como de costume, sentado a mesa com o pessoal bebendo umas cervejas foi que apareceu essa letra. Pra falar a verdade foi um dos nossos amigos que a trouxe e deixou lá por cima da mesa e só depois de um tempo foi que esse pedaço de papel foi realmente notado e depois lido.
Nele tinha uma magnifica música do Arnaldo Antunes e eu não podia deixar essa passar. Essa música se chama "O Silêncio" ela faz parte do álbum intitulado com o mesmo nome da música em questão, foi produzido pela BMG em 1996. Agora, vamos ouvir né?! rs


OBS: Letra da música logo abaixo do vídeo.


O Silêncio - Arnaldo Antunes (1996)


Letra

O Silêncio - Arnaldo Antunes

antes de existir computador existia tevê
antes de existir tevê existia luz elétrica
antes de existir luz elétrica existia bicicleta
antes de existir bicicleta existia enciclopédia
antes de existir enciclopédia existia alfabeto
antes de existir alfabeto existia a voz
antes de existir a voz existia o silêncio
o silêncio
foi a primeira coisa que existiu
um silêncio que ninguém ouviu
astro pelo céu em movimento
e o som do gelo derretendo
o barulho do cabelo em crescimento
e a música do vento
e a matéria em decomposição
a barriga digerindo o pão
explosão de semente sob o chão
diamante nascendo do carvão
homem pedra planta bicho flor
luz elétrica tevê computador
batedeira, liquidificador
vamos ouvir esse silêncio meu amor
amplificado no amplificador
do estetoscópio do doutor
no lado esquerdo do peito, esse tambor





quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um coração de aço


Eram dias de calor, andávamos por uma mesma estrada, mas com destinos diferentes. Conversávamos. Falava-me ele sobre suas árduas batalhas de todos os dias, algo em que já notavelmente estava acostumado.
Sentamo-nos há sobra de um carvalho, ali pairamos sobre uma boa prosa onde se mostrava forte e orgulhoso ao contar suas batalhas. Há muito eu já conhecia às vezes em que brandiu sua espada a procura de proteção. Um guerreiro experiente estava a minha frente, sábio e maduro apesar da idade.
Uma batalha desonesta vinha travando ha dias. Ainda machucado e com tristeza no brilho dos olhos logo se via um sorriso e uma felicidade inigualável. Uma mulher ferira seu coração, mas não fraquejava, era firme e forte e sem ilusão sabia que muitas vezes ainda haveria de desembainhar sua espada e mais uma vez ir à luta, mas não naquele dia.
Parecia revigorado, piedoso e destinado. Foi neste dia, sobre a sobra fresca de um carvalho, olhando para o horizonte que ele soube que não mais tremeria até o ultimo fio de cabelo pela presença da mulher em questão. Foi sacando das vestes seu relógio de bolso que ele viu que o mesmo marcava a hora de um novo recomeço.

Ao meu grande amigo e irmão Bruno Caldas a quem chamo de 
                                                                “O Alquimista do Coração de Aço.”