sábado, 22 de setembro de 2012

Hoje é o dia de dona Rô, minha mãe.

Hoje é um dia especial pra mim, é o aniversário da mulher de minha vida! Minha mãe.

Minha guardiã, protetora cuidadosa hoje tá apagando as velinhas em forma de 43... O engraçado é que ela é puta por conta disso. A jovem mãe Rosângela Pereira dos Santos que tem dois filhos, um de 19 anos (eu) e uma de 15 (Larissa) comemora duas idades diferentes hoje. Como é que pode isso? Vou lhes contar.

Ela foi registrada uns tempos depois de ter nascido (isso era normal na época). Seu registro de nascimento tem a data 22 de setembro de 1969, mas, ela nasceu em 22 de setembro de 1970, olha a loucura! Até hoje ele diz que meu avó e minha avó são dois doidos (haha.).

Minha mãe é uma super guerreira. Já passou por um bocado de coisa até chegarmos onde estamos hoje quando se diz respeito a viver bem, e por isso e muito mais, mas muito mais mesmo é que eu digo que ela é a mulher de minha vida.

Bom, esse tipo de coisa eu não gosto muito de escrever, minha praia é demonstrar então o texto vai ficando por aqui mesmo. Nessas horas fico travado ao escrever, então é só!

Agora vou indo dar uns cheiros e abraços na minha véa. Hoje ela é toda minha.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um simples Paccelliar


   Já se passaram dois anos... Puta merda passou rápido! O cara era o bicho, e ainda é! Sempre que eu ouço aquela velha frase clichê da música do Cazuza “Os meus heróis morreram de overdose” e trago ela pra minha vida eu penso “Nem todos!” Teve um deles que tá fora dessa lista.

   Foi um espelho pra mim, ainda tá sendo. Foi uma grande influencia. Há mais próxima que já tive até os últimos dias. Eu olhava pra aquele quarentão em cima do palco com uma guitarra onde nela tinha um adesivo da fadinha Sininho do Peter Pan e eu ficava pensado “Mas, que porra isso?” Hahahahaa. Mas, logo depois eu achava aquilo o máximo. Ia de contra ponto a toda a macharada metaleira dos shows de rock daqui.
 Quando digo que o “véi” foi a mais próxima influencia que eu já tive foi em relação a termos musicais e até profissionais, pois desde que me engajei a querer ter uma banda de rock (isso lá nos meus 14, 15 anos de idade) eu sempre sofria críticas de minha mãe  vindo com a mais clássica das frases “Isso não tem futuro, vá estudar!”. Aquilo era uma tapa na cara, mas nunca desanimei. 

  Quando conheci a pessoa que era Paccelli mesmo lá só de cima do palco e pelo que a galera falava dele eu pensei “Eu quero ser igual a ele!”. Achava fantástico! O cara era professor da universidade e ainda tinha uma banda de Rock and Roll. Foi um raio de esperança na minha vida naqueles tempos, haha (pode parecer bobo ou simples, mas pra mim era muito). Sempre quis unir o útil ao agradável quando a questão era banda vs. escola. No fim das contas tive que optar pela escola (lógico).

   Não sei... Não tenho muito o que falar. Posso até ter deixado algo passar, mas era isso mesmo que eu iria falar. A pessoa que ele foi não só em imagem, mas em ato também foi importante pra mim. Até hoje o cara me persegue, hahaha. Quando estou com problemas me encontro cantarolando “Mas é só uma passagem, um sonho ruim...”

   Fica aqui meu enorme agradecimento a ele. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

País Nordestina


Eu me mato
e me rebato
na acidez do nitrato
de tua retina.
Num continente distante
longe, um instante.
Devaneio latente
me faço teu, menina.
Queima palavra.
Na tua boca entrava,
na garganta côncava
teu desejo culmina.
Na boca o beijo secreto
constrói o teto
que aos poucos o afeto
devagar e incerto
surge e ensina.
Me faço barco nesse mar
quero te ver chegar
quero saber te abraçar
quero saber te amar
país nordestina.