quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um simples Paccelliar


   Já se passaram dois anos... Puta merda passou rápido! O cara era o bicho, e ainda é! Sempre que eu ouço aquela velha frase clichê da música do Cazuza “Os meus heróis morreram de overdose” e trago ela pra minha vida eu penso “Nem todos!” Teve um deles que tá fora dessa lista.

   Foi um espelho pra mim, ainda tá sendo. Foi uma grande influencia. Há mais próxima que já tive até os últimos dias. Eu olhava pra aquele quarentão em cima do palco com uma guitarra onde nela tinha um adesivo da fadinha Sininho do Peter Pan e eu ficava pensado “Mas, que porra isso?” Hahahahaa. Mas, logo depois eu achava aquilo o máximo. Ia de contra ponto a toda a macharada metaleira dos shows de rock daqui.
 Quando digo que o “véi” foi a mais próxima influencia que eu já tive foi em relação a termos musicais e até profissionais, pois desde que me engajei a querer ter uma banda de rock (isso lá nos meus 14, 15 anos de idade) eu sempre sofria críticas de minha mãe  vindo com a mais clássica das frases “Isso não tem futuro, vá estudar!”. Aquilo era uma tapa na cara, mas nunca desanimei. 

  Quando conheci a pessoa que era Paccelli mesmo lá só de cima do palco e pelo que a galera falava dele eu pensei “Eu quero ser igual a ele!”. Achava fantástico! O cara era professor da universidade e ainda tinha uma banda de Rock and Roll. Foi um raio de esperança na minha vida naqueles tempos, haha (pode parecer bobo ou simples, mas pra mim era muito). Sempre quis unir o útil ao agradável quando a questão era banda vs. escola. No fim das contas tive que optar pela escola (lógico).

   Não sei... Não tenho muito o que falar. Posso até ter deixado algo passar, mas era isso mesmo que eu iria falar. A pessoa que ele foi não só em imagem, mas em ato também foi importante pra mim. Até hoje o cara me persegue, hahaha. Quando estou com problemas me encontro cantarolando “Mas é só uma passagem, um sonho ruim...”

   Fica aqui meu enorme agradecimento a ele. 

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