Já se passaram dois anos... Puta merda passou
rápido! O cara era o bicho, e ainda é! Sempre que eu ouço aquela velha frase
clichê da música do Cazuza “Os meus heróis morreram de overdose” e trago ela
pra minha vida eu penso “Nem todos!” Teve um deles que tá fora dessa lista.

Quando digo que o “véi” foi a mais próxima
influencia que eu já tive foi em relação a termos musicais e até profissionais,
pois desde que me engajei a querer ter uma banda de rock (isso lá nos meus 14,
15 anos de idade) eu sempre sofria críticas de minha mãe vindo com a mais clássica das frases “Isso não
tem futuro, vá estudar!”. Aquilo era uma tapa na cara, mas nunca desanimei.
Quando conheci a pessoa que era Paccelli mesmo lá só de cima do palco e pelo
que a galera falava dele eu pensei “Eu quero ser igual a ele!”. Achava
fantástico! O cara era professor da universidade e ainda tinha uma banda de
Rock and Roll. Foi um raio de esperança na minha vida naqueles tempos, haha
(pode parecer bobo ou simples, mas pra mim era muito). Sempre quis unir o útil
ao agradável quando a questão era banda vs. escola. No fim das contas tive que
optar pela escola (lógico).
Não sei... Não tenho muito o que falar. Posso até
ter deixado algo passar, mas era isso mesmo que eu iria falar. A pessoa que ele
foi não só em imagem, mas em ato também foi importante pra mim. Até hoje o cara
me persegue, hahaha. Quando estou com problemas me encontro cantarolando “Mas é
só uma passagem, um sonho ruim...”
Fica aqui meu enorme agradecimento a ele.
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