sábado, 2 de julho de 2011

Quem você é? O que você será?

Sabemos que a personalidade “Define-se como tudo aquilo que distingue um indivíduo de outros indivíduos, ou seja, o conjunto de características psicológicas que determinam a sua individualidade pessoal e social”. Define-se aos quatro ou cinco anos de idade e “é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo”, e daí por diante já com o uso da consciência faremos pedidos, escolhas e perguntas.
 Mas o que nos interessa saber é o que esta criança se tornará futuramente, educação familiar é por demais importante para que essa criança tenha uma boa índole. Mas se mesmo assim, tendo uma boa índole, sendo um ótimo cidadão ele esconder algo obscuro, maldoso e desumano? Dizem que o homem nasce mal, herança de seus ancestrais. Mas e se isso for mentira? E se com o passar do tempo nós mesmo é que escolhemos nosso caminho a seguir (Bem ou mau) Segundo Maslow, “A natureza interior, até onde podemos conhecê-la, não parece ser intrinsecamente má; é, antes, neutra ou positivamente “boa”. O que chamamos de comportamento mal vem a ser, via de regra, uma reação secundária à frustração dessa natureza intrínseca.
Essa afirmação pode ser baseada na seguinte forma: O homem não é produto do meio, ou seja, você nasce rico; de classe alta, porem futuramente poderá se envolver em um crime, drogas e etc. Ou você pode ter nascido em um bairro de classe baixa, sem muitas chances na vida e no fim das contas se tornar um excelente profissional seja lá em que área for.
Esses são exemplos que de nós nos fazemos mal ou bom, de forma que isso dependerá de sua própria conduta e consciência. Também acontece de uma pessoa má acabar fazendo algo bom, ou visse versa ai as coisas mudam um pouco, pois tal pessoa pode estar passando por alguma conturbação interior, tal mudança repentina ou não pode ser temporária ou permanente tudo isso dependerá do estado psicológico do individuo.
Existem também aqueles que não conseguimos decifrar, como é o caso dos psicopatas ou sociopatas; estes poderiam ser conhecidos como camaleões sociais, pois se escondem do mundo em seu próprio ser; se camuflam para seu próprio beneficio. São bons, amigáveis, sociáveis e acima de tudo inteligentes e estratégicos.
Agora lhes pergunto, uma pessoa dessas tem como mudar? Respondo-lhes: De maneira nenhuma, sua natureza é excepcionalmente má e doentia, não é questão de escolha e sim de tratamento. São pessoas altamente conturbadas, apenas segue seu instinto (O de matar ou causar dor no caso).
Tudo o que fazemos é produto de nossas escolhas, elas nos define e nos faz o que somos. Bons ou maldosos teremos sempre mais de uma escolha. Poderemos sempre mudar.

Referencia bibliográfica:
MASLOW, Abraham H. Introdução a psicologia do ser. Rio de Janeiro, Ed. Eldourado 252p.

8 comentários:

  1. O melhor texto do blog. Excelente

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  2. Muito obrigado, fico grato pelo elogio.

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  3. Muito massa, gostei bastante do texto !

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  4. Persiste a reflexão dos mistérios impregnados nessa raça chamada humana.

    Ótimo texto Will. Parabéns!

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  5. Mas ainda existe aqueles incansáveis seres humanos com a sede pelo conhecimento. Um dia quem sabe chegaremos a algumas respostas.
    Muito obrigado Ellys, fico feliz em saber que vocês tiram um pouco do tempo que tem pra ler meus textos. =) Como Robson Lins diz: A se pudesse curtir os comentários *-*

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  6. Parabéns pelas sábias palavras, Willey. Acredito também que há muito mais coisa além do dualismo baseado em bem ou mal. Isso é uma convenção HUMANA, portanto NADA ABSOLUTA, aliás, nunca foi e nunca será absoluta. Foda é ver que isso prevalece sobre as outras idéias.

    PS - O blog tá do (B)aralho! Estás linkado no Visão Noturna. ABÇ

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  7. Infelizmente isso é um fato. A sociedade se prende demais a esse dualismo e é nesse momento em que acabam se surpreendendo com uma realidade que muitas vezes não conseguem compreender pelo fato de estarem restringidas de mais ao bem ou mal. Humanos, sempre eles...

    Vlw Diegão, agradeço muito ao apoio que vocês me dão. Só o fato de pararem um pouco pra ler o que acho sobre as coisas já me deixa por demais satisfeito. Um grande abraço!

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