segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Clichêzada. Isso é um prato?


Queria primeiramente me desculpa pela grande ausência por essas terras, eu estava sem tempo, e como sempre, sem cabeça pra escrever textos. Mas to voltando e espero que gostem do texto, e claro, dêem suas opiniões.
Como todos sabem ou pelo menos a minoria tem real conhecimento essa juventude de hoje está por demais fora do eixo, digamos assim de passagem. Hoje em dia existem muitos fatores influenciando a cabeça adolescente e desses fatores surgem: Os modinhas, os Posers e os imbecis que engloba os outros dois tipos.
Importam-se mais em saber quantos seguidores eles tem no Twitter, quantas camisas xadrez vão comprar, quantas letras idiotas essas bandinhas comerciais vão fazer, quantas festas vão por mês, Tumblrs, blogs depressivos, ideologias por demais desinteressantes como desprezar, ser frio e não amar sabendo que o que o mundo mais precisa é de amor. São tantas vantagens contadas em cima dessas fútilezas que não me servem nem para uma conversa ruim.
Hoje em dia quando principalmente um músico está no topo ou morre todo mundo começa a ouvir suas músicas e dizer que sempre gostou, ou que é fã. Ou quando uma banda ta no auge, todo mundo curtindo e do nada ele some da mídia, muitos desses que curtiam ele somem também e passam a curtir outro. Daí você indaga “Você ouve muito aquela banda né?” ela responde “Não, não escuto mais!” Esses, conhecidos como posers. Sinto pena...
Coisas que a há tempos atrás se alguém usasse seria condenada a fogueira hoje é a coisa mais normal do mundo, exemplos: Calças boca de sino (existe hoje em dia), Camisas xadrez, shorts em cima do umbigo, óculos e por ai vai. Sem falar que hoje em dia até ser Nerd é moda, uma coisa que não tem nada haver com gostos ou modo de vida...
Uma juventude acomodada vivendo a base de senso comum, olhando para o próprio umbigo, ignorando o que é construtivo e dando valor ao fútil e sem sentido. Como já dizia Belchior “Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido. O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quero cartaz”
Prefiro eu “Os humilhados do parque com os seus jornais...” do que toda essa força juvenil inteiramente ligada ao estético, procurando apenas holofotes e pessoas que digam o quanto são cool.
       
 “Você que tem ideias tão modernas é o mesmo homem que vivia nas cavernas” Humberto Gessinger

6 comentários:

  1. Apesar da alfineta, o texto está excelente.
    E é muito melhor saber que não se está só, por um mundo menos descatável.

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  2. Tá aí um conceito abstrato que polariza minhas próprias idéias! Expressões que se enquadram na indignação sólida por certa juventude promíscua.

    PS. Impecáveis as citações de Belchior e H. Gessinger. Pô, massa!

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  3. Obrigado Robson Lins... quando o assunto envolve toda essa construção do ser juvenil em relação a musicas e outros aspectos eu parto pra alfinetada mesmo sem querer. E com certeza, não estamos sós nessa.

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  4. Pois é minha cara Ellys, guerreira de muitas noites ao tom boêmio e a meia luz da nossa Cajazeiras. São expressões de pura indignação, queria eu que os que se enquadram ao texto o lê-sem... Quem sabe abririam os olhos. Seria um crime não citar algo desses dois, nem que fosse um "A", são incríveis, e claro, ajudaram na minha construção como jovem.

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  5. a MINHA GERAÇÃO VÊ ESSA QUE ME SEGUE, UMA GERAÇÃO DE DESAMOR. Preocupam-se como voce bem disse com numeros e quantidades de seguidores, porem de algo que nunca, ou em 99% das vezes não tem conteúdo algum. Coisas futeis e inuteis sem qualquer bom probeito para a humanidade, sequer, para o proprio crescimento deles.
    Eu sinceramente, tenho de reconhecer que a minha geraçã também tinha suas coisas futeis e inuteis, mas ela é que criou o mundo moderno e tecnológico que a juventude de hoje usa e abusa. Mas me pergunto, o que a geração de hoje criará, para deixar de legado para a proxima ou futuras gerações?
    Enquanto isso, um modismo, crescente, sbstitui outro de modo alucinante, QUE FAZ INVEJA ATÉ A VELOCIDADE DA LUZ.

    Então, eu para me conciliar com tudo isso, procuro para não ficar no pó do tempo e do esquecimento, me atualizar, ver, ouvir, analisar, desprezar o desprezível, e guardar o que tem conteudo, beleza pastica e utilidade.

    abraços

    Luiz Jacobi

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  6. Muito obrigado pelo comentário Luiz Jacobi, fico grato por ter deixado este comentário belíssimo e espero vê-lo por aqui mais vezes. Foi uma boa pergunta a que você fez "O que essa geração deixará para a próxima?" Realmente ainda não parei pra pensar e se eu parasse mesmo assim não encontraria resposta. Uma fato para se viver bem: Não deixar se perder junto do pó do passado.

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