Foi ouvindo Led Zeppelin, “folheando" o
blog de Paccelli e sentado no trono em resultado de uma dor de barriga causada
por muita Coca-cola que resolvi escrever esse texto.
Um certo dia, mais exatamente, uma certa
noite minha amiga Ellys Soares me deu idéias do que escrever em meu blog pois
ele estava há muito tempo parado, e no meio dessa conversa ela me disse “Escreve
algo sobre você, sei lá... Um filme, ou algo sobre sua vida”. No início não
gostei muito da idéia por que fugiria do enredo de meu blog. Mas por que não
tentar? Questionei-me.

Muitos me vêem só a noite, não sou
gótico, mas prefiro a noite, mais calma, silenciosa... Louca. Nem sei se me
encaixo no estilo boêmio, não morro de amores e não me recordo de já ter bebido
por eles, acho que essa é a função da bebida. Leio Drummond e muitos outros,
falo de amor. Talvez um dia escreva um livro sobre. Seria eu, mais hedonista do
que boêmio ou os dois são a mesma coisa?
Esse ano está sendo épico, do tipo “independência
ou morte”. Muitas noites, textos, discos e conversas. Me sinto motivado como um
soldado que vai a guerra por sua pátria amada.

Não sei como, mas existem pessoas que
conseguem dizer quem são, estamos metamorfosendo todos dos dias, variando a
escala, mudando o diagnóstico. Dois passos pra frente e um pra trás. Então que
frase melhor para nos definir do que “Definir-se é limitar-se” Oscar Wilde.
Perfeita!
Piercings incomodam e tatuagens doem. Fascino-me
por coisas desse tipo, diferentes, exóticos, incomuns, improváveis e simples,
mas de grande potencial.
E de onde me foi apresentado todo esse
mundo? Agradeço a Axl Rose e seu Hard Rock oitentão descambando pros noventa.
Hoje vou de Hendrix, esquerdo como eu, até Danny Elfman e Luiz Gonzaga. Sem
perder o ritmo, sem perder o gosto.
E por fim, agradeço a todos os leitores,
aqueles que se prezam a perder um pouco do tempo para ler o que escrevo. Sinto-me
honrado e muito feliz. Obrigado e um grande abraço.